Gestores que se preocupam com a produtividade, automaticamente, precisam dar atenção a dois pontos cruciais: a manutenção preventiva e a manutenção corretiva. Não é à toa, já que até mesmo um ar-condicionado pode interferir no rendimento dos colaboradores. Porém ainda existe uma série de dúvidas sobre as diferenças entre esses dois tipos e quando cada uma delas é indicada.

Enquanto uma serve para evitar problemas, a outra atua diretamente na correção de adversidades inesperadas. Atualmente, muitas empresas ainda recorrem a esse segundo cenário. Porém, neste conteúdo, iremos esclarecer por que adotar o primeiro é mais vantajoso.

Abaixo, veja os conceitos e características para compreender em detalhes e tomar uma decisão assertiva na sua companhia. Acompanhe e descubra!

Conheça o que é a manutenção preventiva e a manutenção corretiva

Existem inúmeras atividades-meio que precisam ser executadas com eficiência para que o core business do seu negócio não seja afetado. Revisões em sistemas críticos de energia, em telecomunicações e até mesmo a limpeza são exemplos claros disso. Não é de se surpreender, já que, quando não funcionam perfeitamente, podem refletir na performance dos colaboradores.

A manutenção, independentemente do seu tipo, faz parte disso. Seja quando garante que adversidades não surjam ou para solucionar situações inesperadas de maneira rápida. Abaixo, explicaremos em detalhes os dois modelos desse serviço que são o foco do nosso conteúdo. Leia e saiba qual colabora com a sua realidade!

1. Manutenção preventiva

Assim como seu nome já diz, manutenção preventiva tem o objetivo de evitar que problemas aconteçam. Para isso, avaliações de rotina são realizadas pelo seu parceiro de gestão de facilities, caso você trabalhe com um. Daremos um exemplo para que você entenda na prática.

Imagine que, a cada 2 meses, uma máquina de produção precisa ser lubrificada. O técnico responsável pela intervenção programada sabe disso e, no período combinado, executa esse procedimento. Dessa forma, ao invés de deixar o equipamento apresentar defeito por atrito entre as peças, ele reduz significativamente as chances dessa falha acontecer.

Normalmente, cria-se um cronograma que é baseado em alguns fatores. Histórico do aparelho, tempo de uso e recomendações do fabricante são os principais. Ainda, é interessante ressaltar que esse calendário se mantém independentemente de danos reais na máquina.

Entre as vantagens dessa prática estão o aumento da vida útil dos equipamentos, já que as chances de estragos definitivos são praticamente eliminadas. Além disso, reduz paralisações na fábrica e o tempo ocioso dos colaboradores. Por fim, também auxilia a diminuir custos, principalmente aqueles inesperados e que causam um grande impacto nas finanças. Visto que, com avaliações planejadas, dificilmente algum reparo de alto valor acontecerá sem aviso prévio.

Logo, a manutenção preventiva é indicada para companhias que buscam impedir que complicações prejudiquem seu funcionamento. Ela é primordial para aqueles gestores que pretendem deixar o trabalho fluido e sem interferências para que as metas sejam alcançadas.

2. Manutenção corretiva

Diferente da anterior, a manutenção corretiva não tem a função de evitar dificuldades. Na verdade, entra em ação quando algum defeito já ocorreu e precisa de conserto urgente.

Vamos supor que os aparelhos de climatização de uma das salas da sua empresa deixem de funcionar. Em dias quentes, esse pode ser um problema sério. Isso porque, com o calor excessivo, o rendimento da equipe tende a diminuir bastante.

O mesmo acontece quando falamos de aparelhos da linha de produção. Na verdade, aqui, os impactos podem ser ainda maiores. Se um maquinário, por algum erro, não consegue operar, a saída mais rápida é corrigir imediatamente. Assim, a mercadoria será desenvolvida e a entrega ao consumidor não sofrerá alterações.

A manutenção preventiva teria impedido que esse defeito surgisse com as revisões de rotina. Agora, a manutenção corretiva irá agir para resolver rapidamente essa adversidade. Portanto, ela não é programada e costuma render cenários radicais, como troca de peças ou até a substituição de um equipamento por completo.

Desse modo, uma de suas principais características é gerar despesas significativas para a companhia. E que, inclusive, não estavam previstas no fluxo de caixa. Logo, podem comprometer os lucros daquele período. Ainda, tende a atrapalhar a eficiência como um todo e o faturamento, visto que a interrupção não permite que a fábrica continue a trabalhar. Por todos esses motivos, certamente, esse modelo não é um dos recomendados frequentemente aos negócios.

Você sabia que ainda existem outros tipos de análises que podem ser aplicadas na sua companhia? Além da corretiva e preventiva, a detectiva, preditiva e a produtiva total também são possíveis alternativas de acordo com a sua necessidade. Confira nosso conteúdo que apresenta os tipos de manutenção e por que sua empresa precisa se atentar a todos eles. Veja em detalhes!

Deixe um comentário