Existem alguns pontos fundamentais no que diz respeito à gestão de facilities. As revisões periódicas, a organização de uma rotina de facilities, conhecer os tipos de manutenção e suas diferenças fazem parte da estabilidade da infraestrutura. Dentro dessa realidade, os cuidados preventivos, preditivos e corretivos têm papel vital. São eles que mantêm a companhia em funcionamento e reduzem custos com troca de equipamentos. Afinal, é bem mais barato arrumar pequenas falhas do que substituir um maquinário por completo, não é?

Pensando nisso, planejamos este conteúdo. Nele mostraremos três tipos de manutenção e suas diferenças. Assim, você poderá ver para qual momento cada uma é indicada. Boa leitura!

Confira no blog: Como fazer uma gestão de facilities com eficiência

Saiba quais são os tipos de manutenção e suas diferenças

Antes de nos aprofundarmos sobre os tipos de manutenção e suas diferenças, vale perceber a importância dela em si. Até porque muitos administradores ainda preferem realizar uma manutenção não planejada, ou seja, assim que o problema surge. Mas seguir essa lógica é a mesma coisa que checar a água do radiador do carro depois que o motor funde. Isso mesmo que você tenha visto que ele estava em uma situação precária. É claro que o resultado vai ser dor de cabeça, gastos com guincho e transtornos na rotina.

Algo parecido pode ocorrer com sua organização. Ao deixar a correção para o momento de falhas, a produção para, os funcionários ficam ociosos e a empresa gasta com troca de peças que poderiam ter sido conservadas. Sem contar em ter que achar um profissional com urgência e que, com certeza, cobrará caro diante da situação.

Portanto, surge a necessidade da manutenção. Ela pode ser realizada em qualquer ativo do negócio, bastando adequar ao cronograma e às especificidades. Aqui, trataremos da preventiva, preditiva e corretiva. Abaixo, você entenderá esses tipos de manutenção e suas diferenças.

Manutenção preventiva

Esta ocorre de forma programada. Nela, os cuidados são planejados para acontecer periodicamente, a fim de evitar que as brechas surjam e afetem a produtividade. Ou seja, ela age antes, avaliando as máquinas, insumos, fazendo trocas ou detectando possíveis lacunas e suas soluções.

A programação varia conforme setor ou espaços. Ela pode ser executada quando atingir uma certa quilometragem, quando passar um determinado tempo, em ciclos de operação, horas de trabalho, etc. Ainda, é dividida em dois tipos:

  • manutenção preventiva baseada no uso (UBM): considera o número de vezes ou tempo utilizado para realizar o procedimento. Isso ocorre em máquinas que precisam de revisão após um certo número de períodos;
  • manutenção preventiva baseada no tempo (TBM):utiliza o tempo de uso do equipamento para fazer a manutenção. Por exemplo, o ar-condicionado, que deve ser avaliado em intervalos de seis meses a um ano.

Manutenção preditiva

Neste caso, é aplicado um método diferente para avaliar a necessidade do cuidado corretivo. Basicamente, é um monitoramento de rotina em que se identifica o desempenho para considerar a manutenção. Assim, ele cria planos para evitar falhas futuras, levando em conta os detalhes para realizar a previsão.

Para chegar ao diagnóstico, é utilizado inspeção visual, de temperatura, checagem de lubrificação, análise de indicadores e outros. A consequência disso é mais tempo para planejar consertos, o que possibilita incluir nas finanças e minimizar os custos.

Esse tipo se divide em duas: a sensitiva e a monitorada. No primeiro caso, o responsável usa os sentidos para detectar os problemas, como ouvir barulhos incomuns e sentir odores anormais. Já a monitorada é feita com sensores que analisam os itens e emitem um relatório.

Manutenção corretiva

Esta é a mais conhecida, pois é colocada em prática após um erro ocorrer na produção. E como falamos antes, ela acaba sendo cara, reativa e prejudicial às escalas de trabalho. Isso não quer dizer que ela não é útil, mas sim que não deve ser o formato padrão utilizado pela companhia. Também se divide em quatro diferentes tipos:

  • planejada:pensada com antecedência e coloca em prática de acordo com o cronograma;
  • não planejada:resolve situações emergenciais detectadas durante a operação;
  • paliativa:é um reparo temporário até que seja realizada nova manutenção;
  • definitiva (ou curativa):a que deve ser realizada após a paliativa.

Deixamos ainda uma dica para a hora de escolher esse serviço: considere a terceirização! Dessa forma, poderá ter acesso aos serviços de qualidade sem tirar o foco da sua equipe.

Agora você conhece os tipos de manutenção e suas diferenças e como têm grande impacto na saúde da sua infraestrutura. Logo, é hora de colocar entre suas prioridades e ter um planejamento certeiro feito por profissionais especializados na área de facilities. Aproveite e leia também o conteúdo “Terceirização: em quais áreas isso é vantajoso?”. Até a próxima!

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